Princípios a ter ao conta ao desenvolver conteúdos:
1. Conheça o seu cliente.
Um princípio básico para quem vai comunicar é saber para quem o vai fazer, porque em função das características do alvo serão definidas variáveis fundamentais como os meios a utilizar, as necessidades a que tem de se dar resposta e o tom das mensagens a comunicar. E não pense “o meu negócio é para todos”, até podem chegar até si clientes de todo o tipo, mas se falar para toda a gente, vai acabar por não ser ouvido por ninguém. Por isso, saiba a quem quer angariar/vender casas.
2. Produza conteúdo relevante.
Dizer “se tem uma casa para vender contacte-me” ou “se procura uma casa fale comigo” diz ao cliente qual é o seu objetivo, mas não o distingue dos seus concorrentes. Com tantos profissionais no mercado, porque vão escolhê-lo a si? E é aqui que o conteúdo relevante entra. Ao apresentar conteúdo útil, que seja um valor acrescentado para o cliente, está-lhe a dar algo, a construir uma relação, e é esse laço emocional que se criar que pode fazer a diferença na altura de tomar uma decisão. Por isso, pense como o cliente, naquilo que lhe pode interessar, e esteja consciente que está perante pessoas cada vez mais bem informadas e com espírito crítico, portanto assegure-se de que sabe do que está a falar.
3. Não sature o cliente.
Seguir a lógica de “quanto mais comunicar, mais probabilidade tenho de ser ouvido” é um perigo e que se pode virar contra si. Colocar-se na pele do cliente é sempre um bom exercício, por isso pense como se sentiria se uma empresa lhe mandasse insistentemente emails e se o bombardeasse com conteúdos nas redes sociais que não lhe interessam. Vai facilmente perceber que deve ser cuidadoso com a frequência com que comunica e com a segmentação das mensagens. Não comunique tudo para todos, segmente as suas mailing lists, por exemplo, e comunique a cada grupo apenas aquilo que lhes pode interessar de facto.
4. Dê prioridade ao SEO
Bom, então fez o seu trabalho de casa, fez uma lista de vários temas do interesse dos seus clientes, agora é só escrever os artigos e ir partilhando no site ou blog, certo? Não é bem assim. Porque por muito interessantes que os artigos sejam, se os clientes não chegarem até eles o efeito é nulo. Sim, partilhar nas redes sociais é uma boa solução, mas só garante que chega a alguns clientes que já o seguem e deixa de fora um segmento fundamental: as pessoas que podem chegar até si através de uma pesquisa no Google.
Para isso precisa de trabalhar os conteúdos para que apareçam bem posicionados em pesquisas. Esse trabalho passa, por exemplo, por conhecer as melhores palavras-chaves (o Word Planner ou o Ubersuggest são excelentes ajudas), utilizá-las em certas áreas do artigo (título, 1º parágrafo, descritivo das fotos, por exemplo), partilhar novos conteúdos com regularidade e conseguir ter links para os seus artigos em sites fidedignos.
A este conjunto de ações, que visam melhorar o posicionamento do seu site em pesquisas no Google e noutros motores de busca, chama-se search engine optimization (SEO), e se há ações que pode fazer por si próprio, se quiser mesmo apostar no SEO o melhor é recorrer a uma agência digital que o ajude, e que garanta que a forma como está a trabalhar o seu site é a melhor para estar bem classificado junto do Google.
Uma boa lógica a aplicar na produção e conteúdos é colocar-se na posição do cliente e pensar como cliente o que teria interesse para si. Se acha que um conteúdo não tem interesse para o cliente, não perca tempo. Não caia no erro de partilhar um conteúdo só para não estar em silêncio, disponha apenas do tempo de quem o acompanha quando tem algo relevante a dizer.