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    6 mitos sobre o crédito habitação

    01 abr 2022
    Tempo de leitura: 6 Minutos
    ESCRITO POR UCI
    6 mitos sobre o crédito habitação

    Será que tem que ir ao balcão de um Banco para fazer um crédito habitação? É obrigatório abrir conta na instituição em que quer contratar o empréstimo? Será o spread do crédito habitação o melhor indicador para comparar simulações de crédito habitação? Venha descobrir.

    Formalizar um crédito habitação é um processo com alguma burocracia, mas cada vez mais simples. Hoje, é possível fazê-lo sem sair de casa e não precisa de se preocupar em abrir novas contas bancárias no banco que escolheu. No entanto, ainda existem muitos mitos que rodeiam esta operação financeira. Se está à procura do melhor crédito habitação, saiba o que é verdade ou mentira e a que pormenores deve prestar atenção.

    Mito 1: O spread do crédito habitação é o indicador mais importante para comparar propostas

    Quando estão à procura de financiamento, muitas pessoas focam-se em conseguir o spread do crédito habitação mais baixo possível. No entanto, e apesar de este ser um indicador a ter em conta, não é o mais relevante, porque o spread do crédito habitação é apenas um dos custos do empréstimo, não representando a totalidade de encargos que terá com o seu crédito para comprar casa.

    Se está a comparar propostas de crédito habitação com o mesmo montante, prazo e modalidade de reembolso, opte por olhar para estes dois indicadores: o MTIC e a TAEG. Estes sim, irão dizer-lhe qual a melhor solução para o seu bolso, não o spread do crédito habitação. E explicamos de seguida porquê.

    Leia ainda: Spread crédito habitação: será este o melhor indicador?

    MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor) 

    Inclui o montante total do empréstimo mais os restantes custos do crédito, como os juros, comissões, impostos e outros encargos. Atenção, se contratar um crédito habitação com taxa variável, os custos totais do empréstimo podem variar de acordo com o desempenho do indexante ao longo da vigência do contrato. No entanto, o MTIC é um fator importante quando contrata o crédito, pois irá indicar-lhe qual das propostas será menos cara no global.

    TAEG (Taxa anual de encargos efetiva global)

    Mede o custo do empréstimo, por ano, em percentagem do montante emprestado. Nesta taxa já estão incluídos os juros, comissões, despesas, impostos e seguros. Por isso, lembre-se: ao comparar propostas, a TAEG dá-lhe uma visão muito mais global do que o spread do crédito habitação.

    Mito 2: Quanto maior o prazo do crédito habitação, menos se paga

    É verdade que quanto mais longo o prazo do crédito habitação, menor o valor da prestação mensal. No entanto, isto não significa que o crédito fique menos caro. Antes pelo contrário. Isto porque a prestação do crédito habitação inclui uma parcela do capital emprestado e outra de juros, e quanto maior for o prazo do crédito habitação, maior será o período em que estará a pagar juros. O que significa que, no final, estará a pagar mais pelo mesmo dinheiro.

    Portanto, a ideia de que quanto maior for o prazo do crédito habitação melhor, não é bem assim e é importante que tome uma decisão ponderada sobre esta questão procurando um prazo do crédito habitação tão curto quanto possível, desde que lhe permita pagar o valor mensal da prestação confortavelmente.

    Leia ainda: Sabe como escolher o melhor prazo do crédito habitação?

    Mito 3: Tenho de abrir conta no Banco para contratar um crédito habitação 

    Ter conta na instituição em que pretende contrair o crédito não é obrigatório, em teoria. No entanto, é uma condição exigida pela maioria dos Bancos, que veem o crédito habitação como um produto âncora que lhes permite fidelizar o cliente e aumentar a probabilidade de contratar outros produtos financeiros. Mas nem sempre é assim.

    Por exemplo, se optar por obter um financiamento com a UCI pode manter a sua conta à ordem atual. Com a UCI contrata apenas o crédito habitação, sem necessidade de abrir uma nova conta, sendo as prestações debitadas mensalmente na conta da sua preferência. E, desta forma, evita pagar mais comissões bancárias, assim como os incómodos típicos, associados à mudança de conta, como alterar a domiciliação do ordenado ou os débitos diretos das contas da água, luz, gás e telecomunicações.

    Mito 4: Se contratar outros produtos vou poupar

    Se está à procura do melhor crédito habitação para o seu bolso, já deve ter feito simulações em vários Bancos. Nessas propostas é possível que lhe tenham sugerido a contratação de outros produtos, como a domiciliação do ordenado, seguros ou cartões de crédito, em troca de uma bonificação no spread do crédito habitação.

    Se pensa que um spread do crédito habitação mais reduzido é equivalente a poupança, é possível que esteja enganado. A contratação de outros produtos pode envolver mais custos, o que pode não tornar a sua contratação vantajosa. Por exemplo, muitos cartões de crédito têm anuidades ou o seguro de vida proposto pelo banco pode ser mais caro do que outros no mercado.

    Portanto, o valor que poupa com o spread do crédito habitação, pode depois acabar por gastá-lo com outros custos. Deve por isso avaliar se a redução no spread do crédito habitação é realmente vantajosa através do MTIC e da TAEG. E não se esqueça: se aceitar contratar produtos adicionais para reduzir o spread do crédito habitação está a assumir um compromisso adicional. O que significa que durante a vigência do empréstimo não pode cancelar os produtos em questão ou verá o spread contratado (mais barato) passar para o valor do spread base (mais caro).

    Leia ainda: Subscrever produtos para baixar o spread é um bom negócio?

    Mito 5: Preciso de um fiador para fazer o crédito

    Ao contratar um crédito habitação serão sempre exigidas garantias para assegurar que, independentemente da sua situação, o banco recebe o dinheiro que lhe emprestou. Mas, ao contrário do que se pensa, essas garantias não se traduzem sempre em fiadores. A principal garantia que será requisitada é a hipoteca do imóvel que está a comprar.

    No entanto, para aumentar as garantias de pagamento e atribuição do crédito alguns Bancos poderão pedir fiadores, o que não acontece na UCI em que é muito raro ser solicitada essa garantia. Portanto, se um Banco lhe colocar como condição a existência de fiador não parta do princípio de que todos vão fazer o mesmo, porque na UCI geralmente não é necessária a apresentação de fiadores.

    Leia ainda: Crédito habitação sem fiador? Sim é possível!

    Mito 6: Tenho de ir ao banco para fazer um crédito habitação

    A ideia de que, para pedir uma proposta de crédito habitação, tem de ir ao balcão de uma agência bancária e sair de lá com inúmeros documentos está ultrapassada. Atualmente, só precisa de um computador com acesso à internet.

    Na UCI, pode começar por fazer uma simulação de crédito habitação para ter noção das condições genéricas oferecidas. Até pode simular diferentes cenários, para encontrar aquele que melhor se adequa a si. Se gostar das condições, pode fazer um pedido de contacto para falar diretamente com um gestor de crédito habitação, que lhe irá explicar as condições do crédito e quais os documentos necessários para analisar e aprovar o pedido. Os documentos podem até ser enviados por email, se os tiver em formato digital, ou o Gestor UCI até poderá ir ter consigo para recolhê-los

    Tudo isto pode ser feito sem ter que se deslocar a um balcão. Simples, prático e mantendo toda a proximidade que precisa.

    A lição importante a reter hoje é que nem tudo o que parece é e há verdades que parecem absolutas, mas que não passam de mitos perpetuados por consumidores que não tiveram o melhor acompanhamento. Por isso mesmo, na UCI há um Gestor dedicado ao processo, que acompanha o cliente do início ao fim, esclarecendo todas as dúvidas e prestando todas as informações para que os clientes tomem a melhor decisão. Porque a melhor decisão é sempre uma decisão ponderada e informada.

    Os artigos de Blog da UCI tratam de temas atuais que pretendem ser úteis aos nossos leitores. No entanto, é possível que alguns dos artigos mais antigos possam conter informações desatualizadas. Por isso, aconselhamos que verifique sempre a data de publicação do artigo.